Agentes da PRM envolvidos na morte de menor em Bobole serão expulsos e processados
Caso Bobole: Polícia anuncia medidas contra agentes envolvidos
O Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou a abertura de processos criminais e disciplinares contra os agentes que, na madrugada do dia 01 de setembro, no Posto de Controlo de Nhongonhane (Bobole, Marracuene – Maputo), alvejaram mortalmente um menor de 12 anos.
Segundo informações oficiais, os quatro agentes da Polícia de Proteção, em viatura particular, perseguiam uma Toyota Quantum e, após falhas na tentativa de imobilização, dispararam contra o veículo. Entre os passageiros estava Feniasse Jemusse Muchanguera, que perdeu a vida.
Revolta popular e consequências imediatas
A tragédia desencadeou forte indignação popular. Passageiros e moradores reagiram, resultando no linchamento do Primeiro-Cabo Narciso Sitoe.
Os outros três agentes foram detidos e encontram-se sob investigação.
Decisão do Comando-Geral da PRM
Em comunicado, a PRM:
Condenou a conduta “desproporcional e imprudente” dos efectivos.
Confirmou que os agentes enfrentarão expulsão da corporação e responsabilização criminal.
Pediu à sociedade que não recorra à justiça pelas próprias mãos, reforçando o compromisso de garantir segurança e legalidade.
Endereçou condolências à família enlutada.
Leia também no EmpregaMz
👉 Vagas de emprego disponíveis em Moçambique
👉 Como preparar um CV de sucesso
👉 O que responder numa entrevista de emprego
✍️ EmpregaMz – Conectando Empregados e Empregadores em Moçambique
📞 Contacto: +258 847821218
0 Comentários